segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Origamis e Boas Festas



Desejo a todos os meus amigos e seguidores deste blogue um Feliz Natal e um maravilhoso ano de 2014. Seria igualmente divertido escrever este blogue sem vos ter desse lado, mas não seria a mesma coisa. Obrigada por me lerem e por me apoiarem nas minhas loucuras.

Aqui ficam umas ideias para 2014. Os vossos olhos brilham com papeis coloridos e gostam de criar coisas giras? Querem aprender a fazer origamis com os vossos filhos? Então esperem por noticias minhas no início deste próximo ano. Que tal uns workshops de origami? Crianças incluidas, claro. Sempre!!!

Até já!!! 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Batido Verde: o Poder dos Brócolos



Mesmo com o frio e o mau tempo continuamos o nosso ritual dos batidos verdes ao pequeno almoço.
Não falhamos nunca, e se passarmos uns dias fora de casa levamos connosco os ingredientes e a Bimby. Sempre!
Andámos a ler como os brócolos são importantes no combate às células estaminais do cancro e que para manterem todo o seu potencial devem ser consumidos crus. Ficámos a magicar naquilo, e o Zé resolveu experimentar. Confesso que fiquei desconfiada, achei que ia dar um sabor estranho e uma textura estranha aos batidos, mas na realidade isso não acontece. Continuam uma delícia!
Aqui vai mais uma receita para experimentarem, e desta vez com brócolos!!!

Ingredientes para 2 litros de batido:
3 folhas grandes de brócolo
3 flores de brócolo partidas em pedacinhos
10 amêndoas sem casca
2 quivis
30 uvas brancas
3 bananas
1/2 abacate pequeno
1 laranja
água

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Novembro na Horta

Será que vou conseguir organizar-me e fazer os dias render para poder passar umas tardes na horta? Os dias são sempre pequenos, pelo menos para mim, mas agora então, são minúsculos. Agora, perto do final do outono, começa a haver muito trabalho para fazer na horta e para conseguir fazer tudo atempadamente tenho mesmo que me organizar.



Hoje foi dia de arranjar os morangueiros. Arranquei os antigos, arranjei-os, tirando-lhes os filhos com raiz agarrada e agora estão à espera de ir para a terra novamente. Mas enquanto esperam estão aconchegadinhos que nem bebés friorentos numa cova que eu fiz para irem ganhando mais raiz. Preciso de encher os buracos antigos com terra nova e estrumada e depois é só plantar os novos morangueiros.


Os cravos túnicos já estão a secar quase todos e estava na hora de apanhar aqueles que já estão secos para retirar sementes.


Cortei-os, levei-os para casa e com a ajuda do pequeno Simão retirámos as sementes aos cravos. Estas sementes vão para a terra assim que chegar a primavera e já nem temos que as comprar. Aquelas que entretanto caíram no chão vão dar novos cravos assim que o calor chegar. 


Ainda este mês e início de dezembro é tempo de semear as favas, as ervilhas, os alhos, os espinafres, os nabos, os rabanetes e a salsa. Plantar couve-galega, couve repolho, couve brócolo, cebolas e os morangueiros. Terei tempo para tudo? Até dezembro, na horta!!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Alho Francês à Brás



Mais uma receita muito rápida de fazer e que deixa os miúdos com água na boca. Usamos batata palha que não é assim muito saudável, mas é uma forma de ver os miúdos comerem alho francês sem resmungarem. É económica, fácil, rápida e saborosa. 
Bom apetite!

Ingredientes para 4 pax:
4 alhos franceses com pouca rama verde
2 cebolas médias
30g azeite
250g batata palha
açafrão das índias q.b.
sal e pimenta preta moída na hora q.b.

Preparação na bimby: 
cortar os alhos franceses em rodelas finas, cortar também a cebola em meias rodelas finas e deitar para dentro do copo da bimby. Adicionar o azeite, o sal e a pimenta e cozinhar durante 25MIN/100ºC/VEL COLHER INVERSA.
Num pirex misturar a batata palha com o alho francês e a cebola já cozinhados, polvilhar com açafrão e misturar bem.
Servir de imediato com uma salada a acompanhar!

P.S. Não deixo a receita feita do modo tradicional porque leva muito mais tempo, que não sei quanto será e porque o alho francês fica frito. Feito desta forma, na bimby, o alho francês fica muito tenrinho e suculento sem nunca passar dos 100ºC de temperatura, o que o torna muito mais saudável. 

sábado, 16 de novembro de 2013

Da Morte ao Renascer



Há momentos na vida em que é preciso repensar as coisas, parar, sentir e recomeçar se necessário. Por vezes atiramo-nos de cabeça num certa direção acreditando que lá se encontram as respostas para tudo, e sem percebemos deixamos para trás coisas que adoramos, e lutamos, lutamos contra a nossa essência sem nos apercebermos, até que algo acontece e nos mostra que estávamos à deriva, que o caminho não era aquele. Estamos tão focados naquele caminho que nem nos apercebemos das coisas mais importantes. Queremos levar tudo à frente e nem olhamos para o lado, nem paramos para pensar que não é aquele o caminho certo.
As últimas semanas cá em casa foram difíceis. Perdemos uma gravidez ao mesmo tempo que a nossa companheira de brincadeiras, a Nina, uma cadela pastor alemão que fomos buscar ao canil morreu pouco tempo depois de estar connosco. Foi duro para nós crescidos e foi ainda mais duro para as crianças. É regra nossa cá em casa que nunca há segredos entre nós. Nunca! Em situação alguma. Por isso, tudo isto foi vivido em conjunto, sofrido em conjunto. Celebrámos essas perdas com cerimónias muito nossas, e fico feliz por vivermos as coisas desta forma. Saímos destes acontecimentos mais fortes e mais unidos como família e sei que enquanto nos mantivermos assim, nada nos pode derrubar. Confiamos muito uns nos outros, respeitamo-nos e às nossas diferenças e amamo-nos muito. Somos um núcleo e estamos aqui nesta viagem uns para os outros aconteça o que acontecer. Às vezes é preciso passar pela dor para percebermos por onde não queremos ir.  É preciso dar lugar à morte, mesmo das coisas materiais para podermos continuar a viagem e neste momento sei melhor do que nunca por onde não quero ir. O caminho, esse, ainda não o conheço, mas vou-o construindo dia a dia com a ajuda dos que mais amo e enquanto houver verdade, respeito, amor e confiança entre nós, conseguiremos chegar a todo o lado!

sábado, 19 de outubro de 2013

Dobrar roupa na floresta das fadas


As crianças pediram para ficar em casa. Nada de passeios matinais, apenas ficar em casa, coisa simples e descomplicada. Já que assim é, vou dedicar-me à "dobragem" da roupa. Não é que não tenha um quintal cheio de folhas de parreira e uvas esborrachadas mesmo a pedir para ser limpo. Muito pelo contrário. E preciso também de ir para a horta plantar as couves que já estão enormes na sementeira.
Digo "dobragem" porque "engomagem" é coisa que não há nesta casa há mais de 2 anos. Foi mais uma libertação. E que libertação!!! Eu até gosto de dobrar roupa. A sério, adoro o resultado final daqueles montinhos tão estéticos e perfumados que mais tarde cada um arruma no seu espaço. E como dobrar roupa pode ser uma arte, nada melhor do que fazê-lo acompanhada por esta obra de arte magnifica que me leva sempre para a floresta das fadas!!!
Enjoy!!! 


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

HERÓI com maiúscula!!

Sir William Wallace
O Lourenço é um menino com 7 anos que gosta de todos os filmes que tenham espadas e lutas. Quanto mais lutas melhor, e guerras! Adora guerras!!! E este menino acorda todos os dias de manhã e salta direto da cama para cima de mim. Sim, levanta-se e vem abraçar-me. É, dos meus 3 filhos, aquele que mais colo precisa. Gosta de beijinhos e abraços quando os outros fogem só com a ideia de eu os poder agarrar.
Aos 3 anos via o Senhor dos Anéis todos os dias e hoje, com 7 anos, já viu filmes como Tróia, O Gladiador, Braveheart, Piratas das Caraíbas, O Rei Artur, Robin Hood. Nas suas brincadeiras diárias veste-se de um determinado herói e encarna-o. Já foi Aquiles, Maximus, Alexandre o Grande, William Wallace, Jack Sparrow, Aragorn... Os dias do Lourenço são passados a lutar. Sempre de espada na mão e vestido a rigor. Sempre. Para sair de casa é preciso avisar com antecedência para que possa despir a máscara e voltar a ser o Lourenço.
Mas, com 7 anos, sabe quem foi William Wallace e como morreu pela liberdade de um povo, sabe quem foi Aquiles e conhece a história da guerra de Tróia como muitos adultos não conhecem. Até sabe o que é o Cavalo de Tróia e porque se chama calcanhar de Aquiles ao dito! Sabe quem foram os Vickings, onde fica a escandinávia e também como viviam, lutavam e quais as cerimónias fúnebres deste povo. Conhece os Romanos, as roupas que usavam, as armaduras, que acreditavam em mais do que um Deus, e quem era César.
Mas, no entanto, o Lourenço só sabe escrever com letras maiúsculas. Só usa letras maiúsculas na sua escrita e não sabe ou não quer desenhar as outras. Já houve uma altura em que me esforcei para que isso mudasse, mas há muito pouco tempo desisti. Sim, desisti. A única razão que eu encontrava para obrigar o Lourenço a usar letras minúsculas era a pressão social e a pressão dos exames. Hoje decido que não quero saber de pressões sociais nem de exames para nada. O Lourenço é muito mais do que letras! O Lourenço é um menino com capacidades extraordinárias para tantas outras coisas, porquê torturá-lo com uma coisa que não passa de uma convenção social? 
Hoje assumo isto! Não é essa incapacidade que vai fazer dele uma pessoa menos válida. Sabe escrever! Sabe ler! Sabe comunicar! E acima de tudo, sabe sonhar!! Tantos de nós que já perderam essa capacidade... Só não sabe desenhar letras minúsculas! Ridículo, não é? Ridículo deixarmos que esta sociedade da treta nos imponha este tipo de coisas. 
A partir de hoje o Lourenço vai ser mais livre, porque eu o liberto e assumo essa liberdade!!! 
Obrigada José Pacheco por me teres ajudado a ver!!!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ensino doméstico - Padrões

A natureza está cheia de padrões como os favos das abelhas, um campo de flores, as folhas das árvores, ou então padrões realizados pelo homem, como o telhado de uma casa, o padrão de um passeio na rua, ou mesmo uma pintura de azulejo. 
Cá em casa estivemos a falar destes e de outros padrões e resolvemos pôr em prática, de uma forma artística, a realização de padrões. Para a Madalena aprofundámos o tema e estruturámos a informação. Falámos das diferentes formas de reproduzir padrões que podem ser:

  • por alternância quando o módulo padrão se alterna na forma ou na cor, 
  • por translação quando se repete sempre da mesma forma, 
  • por simetria quando a imagem é invertida em relação a um eixo vertical ou horizontal, 
  • por rotação se o módulo fizer um movimento giratório em torno de um eixo, ou 
  • por assimetria quando o módulo se repete de uma forma aleatória.

Claro que para o Lourenço nada disto era importante e passámos imediatamente à prática. Cada um imaginou e desenhou o seu módulo. Os mais crescidos escolheram como reproduzir o seu padrão e de seguida construímos a estrutura onde se repetiriam os módulos, e depois pintámos. O Lourenço não desenhou qualquer estrutura, mas no final foi surpreendente.
Divertimo-nos imenso e o resultado foi fantástico. Acho mesmo que o menos interessante foi o meu!!!
Parabéns crianças pela vossa imaginação e criatividade!!!










(Toda a informação didática foi retirada do livro "Imaginarte" de Educação Visual do 2º ciclo)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Lasanha Vegetariana com Leite de Arroz


Deixo-vos com mais uma daquelas receitas que faço muitas vezes cá em casa por ser fácil, rápida e apetecida pelos mais pequenos. Leva muitos legumes e no nosso caso o bechamel é feito com leite de arroz e azeite. Muito saudável.
Para os corajosos e ousados na cozinha, podem sempre não usar a bimby, mas eu não me atreveria. É uma daquelas receitas que só faço graças a essa grande amiga na cozinha.
Bom apetite!!

Ingredientes para o recheio:
500g de curgete
150g de cenoura
300g cogumelos frescos
sumo de 1 limão
1 cebola
2 dentes de alho
100g de tomate
50g de azeite
20g de manjericão
1 caixa de placas de lasanha frescas
50g de queijo mozzarella

Ingredientes para o bechamel:
700g de leite de arroz
90 de farinha
20g de azeite
sal, pimenta e noz moscada


Cortar as curgetes e as cenouras em rodelas finas. Laminar os cogumelos e regar com o sumo do limão. Reservar.
Colocar no copo a cebola, os alhos, o tomate, o azeite e picar 5SEG/VEL5.
Refogar 5MIN/VAROMA/VEL1.
Juntar os legumes reservados, o manjericão e programar 15MIN/VAROMA/VEL COLHER INV. Temperar com sal.
Colocar um pouco do preparado no fundo de um pirex, cubrir com uma camada de massa, outra de legumes, fazendo 3 camadas e terminando com massa. Colocar a última camada apenas quando o bechamel estiver pronto para que a massa não enrole.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Para preparar o bechamel, basta colocar no copo da bimby todos os ingredientes referidos e programar 8MIN/90º/VEL4.
Cubrir com o bechamel, polvilhar com o queijo ralado e levar ao forno durante cerca de 25 minutos.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Este Momento #36


{este momento} - Um ritual de Sexta-feira. Uma simples foto, sem palavras, capturando um momento da semana. Um momento simples, especial e extraordinário. Um momento que eu quero parar, saborear e recordar.

{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember.


A primeira vez que vi esta ideia foi no blogue A Horta Encantada e achei fantástica. Tenho fotos aqui guardadas que não sabia o que lhes fazer, mas gosto delas por serem momentos especiais cá de casa. Quem as vir, não vai sempre entendê-las, mas para mim são especiais.
A ideia original saiu do blogue soule mama.

The first time I saw this idea was in A Horta Encantada and felt it would be wonderful if I would do the same. I've got some photos, special photos, that I would like to use but don't know where or how. I think sometimes you won't understand some of them, but for me they are special.
Original idea from the blog soule mama.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Setembro na horta

Quando mudámos para esta casa em Agosto do ano passado, uma das primeiras coisas que resolvemos pôr a funcionar foi a horta e uma das coisas que construímos logo que possível foi um compostor. Foi uma obra totalmente feita pelo Zé com a ajuda do Lourenço e começada a usar imediatamente. A história dessa obra podem encontrar aqui e aqui.
Quase todos os dias enchemos uma caixa tupperware com cascas de legumes e frutas, não uma caixinha, mas um verdadeiro balde com 4 litros de capacidade e despejamos no nosso compostor.
Durante todo o ano que passou fomos enchendo o nosso depósito com matéria orgânica mas achávamos que algo não estava a correr bem. Não encontrávamos minhocas e tudo nos parecia muito seco. Mas continuámos sempre a encher o compostor com os nossos restos de vegetais e fruta, alguma palha, alguma água, até ao dia em que resolvi revolver tudo e ver o que lá se passava.


Só nesse momento descobri que não só estava cheio de minhocas a trabalhar arduamente, como tínhamos, vim a quantificar mais tarde, dois carrinhos de mão cheios de verdadeira terra ou húmus. 



Comprei um crivo e uma espécie de tridente, abri a portinhola do compostor que fica rente ao chão e comecei a puxar o que estava já decomposto e transformado. 


Tudo o que de lá retirei passou pelo crivo e foi deitado no carrinho de mão com algum cuidado para não matar as minhocas que voltaram para dentro do compostor com a ajuda do Simão, fascinado com tais bichinhos. 


Todo o húmus que de lá retirei foi usado para misturar com terra e fazer as novas plantações de outono. E a verdade é que tudo está a crescer mais depressa. Será por isso? Não sei, mas ainda guardei um saco de 40 litros para as novas sementeiras e canteiros.


Agora foi recomeçar a encher e lá  para a primavera já lá devo ter mais uma quantidade de húmus para pôr na terra.
Este foi o grande acontecimento de Setembro na nossa horta. Para o próximo mês há mais novidades!!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Tarte de alho francês e iogurte

Não sei se já vos disse que cozinhar é das coisas que menos gosto de fazer. Prefiro dobrar roupa, lavar e aspirar o chão, fazer as camas de lavado, lavar a loiça e até lavar vidros! Fazer comida é daquelas coisas que só faço porque tem mesmo que ser. Acho que se vivesse sozinha me alimentava de sopa e fruta. Mas como não vivo sozinha e tenho mais quatro seres aqui à minha volta sempre de boca aberta que nem cucos, tenho que arranjar soluções simples e rápidas para não chegar à loucura. E o pior de todo o processo de cozinhar é mesmo esse de ter imaginação para coisas simples e rápidas. Sim, porque pratos elaborados é coisa que me cansa só de ler a receita. Aliás, tira-me o apetite e faz-me olhar para a máquina de sumos pelo canto do olho e suspirar...
Hoje inventei esta tarte, rápida e simples, como eu gosto e preciso!


Tarte de alho francês e iogurte
Para a massa:
300g de farinha integral
80g de água
80g de azeite
sal

Para o recheio:
4 alhos franceses cortados em meias rodelas
40g de azeite
sal
2 ovos
1 iogurte natural
50g queijo da ilha ralado
oregãos

Para fazer a massa, colocar todos os ingredientes no copo da bimby e programar 15seg/vel6. Estender a massa numa tarteira, picar com um garfo e levar ao forno pré-aquecido durante 15 minutos.
Para o recheio, colocar o azeite, o alho francês cortado em meias rodelas e o sal no copo da bimby e refogar durante 20 min/100º/vel1 inversa. Numa tigela, deitar os dois ovos e o iogurte, temperar com sal, bater e reservar.
Deitar o alho francês por cima da massa e cobrir com a mistura de ovos e iogurte. Polvilhar com o queijo da ilha ralado e oregãos. Levar ao forno durante cerca de 30 minutos.
Servir com uma salada de tomate e outra de alface, da horta, claro!!! 
Bom apetite!!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Biscoitos de limão do Simão



Enquanto os irmãos estão de férias em casa dos avós, o Simão deleita-se com toda a atenção focada nele. Depois de ter visto todos os filmes para a idade dele que existem cá em casa, de ter dormido connosco algumas noites, de ter tomado banho de banheira cheia quase todos os dias e de ter sempre as suas histórias preferidas à hora de deitar,  pediu para fazer os biscoitos de limão que estão na revista bimby deste mês. Achou graça aos ursinhos e nunca mais falou noutra coisa depois de ter dado uma vista de olhos à revista. Assim, hoje antes do almoço preparámos a massa e à tarde fizemos os biscoitos. Não temos ursinhos, mas fizemos umas belas bolachinhas. Claro que não consegui fotografar esse momento em que ele moldou as bolachas pois estava ocupada a tentar salvar algumas partes do balcão e das paredes de ficarem cheias de massa. 
Depois de tão árdua tarefa, nada como uma pequena sesta no chão da cozinha.


Os biscoitos ficaram muito bons, mas fizemos algumas alterações. Deixo-vos aqui a receita.



Biscoitos de limão:
130g de açúcar mascavado
casca de 1 limão, só a parte amarela
200g de óleo de coco
300g farinha integral
2 gemas

Colocar no copo a casca do limão com o açúcar e pulverizar 5seg/vel9.
Adicionar o óleo de coco, a farinha e as gemas e amassar 15seg/vel6.
Retirar e envolver em película aderente e levar ao frigorífico cerca de 3 horas.
Pré-aquecer o forno a 180ºC.
Forrar um tabuleiro de forno com uma folha de papel vegetal e reservar.
Numa superfície polvilhada com farinha, estender a massa. Com a ajuda de um cortador, ou não, fazer bolachinhas e dispor no tabuleiro.
Levar ao forno a 180ºC até estarem douradas.
Guardar num frasco depois de arrefecerem, se sobrarem algumas.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Este Momento #35



{este momento} - Um ritual de Sexta-feira. Uma simples foto, sem palavras, capturando um momento da semana. Um momento simples, especial e extraordinário. Um momento que eu quero parar, saborear e recordar.

{this moment} - A Friday ritual. A single photo - no words - capturing a moment from the week. A simple, special, extraordinary moment. A moment I want to pause, savor and remember.


A primeira vez que vi esta ideia foi no blogue A Horta Encantada e achei fantástica. Tenho fotos aqui guardadas que não sabia o que lhes fazer, mas gosto delas por serem momentos especiais cá de casa. Quem as vir, não vai sempre entendê-las, mas para mim são especiais.

A ideia original saiu do blogue soule mama.

The first time I saw this idea was in A Horta Encantada and felt it would be wonderful if I would do the same. I've got some photos, special photos, that I would like to use but don't know where or how. I think sometimes you won't understand some of them, but for me they are special.
Original idea from the blog soule mama
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

O verão na nossa horta

Aqui por casa andamos em velocidade de verão e o blog também. Com calor lá fora quem é que quer sentar-se à frente do computador a escrever?
Não vou aqui ficar muito tempo, hoje. Passei aqui para deixar umas fotos da nossa horta agora no verão. Às vezes parece que não se passa lá nada, mas quando vejo as fotografias mais antigas percebo como tem crescido a nossa pequena grande horta.
Não temos muita coisa, mas o que temos é simplesmente delicioso e totalmente biológico. Era isso que eu queria quando a comecei. Podia ter muito mais variedade, mas sozinha a tratar da de tudo é muito difícil fazê-la crescer em tamanho. Regar é das tarefas mais difíceis para mim porque como ainda não temos um sistema de rega retiramos a água do poço com um balde e se não fosse a boa vontade do meu homem já a horta tinha morrido de sede. Da última vez foram 60 baldes de água puxados a força bruta pelo meu herói!!!
Deixo-vos com uma pequena amostra do que por aqui temos. 
Boas férias!!!




Os nossos doces morangos que, quando regados em condições ficam com este aspeto magnífico.


As curgetes, os tomates e o feijão verde.


Os alhos, minúsculos mas saborosos. Dão uma trabalheira desgraçada a descascar por serem tão pequenos, mas vale a pena o esforço.


As beringelas, nasceram 4 e não cresceram muito mais do que isto, mas não interessa, aceito o que a natureza me der.


Couve coração ao lado de uma aromática, arruda.


Aqui está um exemplar das muitas curgetes que temos tido. Todos os dias lá está uma à minha espera. É a base das nossas sopas todas!!! 


Uma das poucas alfaces que consegui ver crescer. Não sei porquê, nunca consigo ter alfaces em condições, grelam todas antes de crescerem. Acho que têm pouca água...


Uma pequenina meloa que espero que ainda cresça.


Um maracujá que para o ano é capaz de dar qualquer coisa.


Dois brócolos que sobreviveram aos piolhos e que estão agora a dar flor finalmente, junto a uma alfazema ainda muito pouco desenvolvida.


Couve galega concerteza. Apanho as folhas de fora para os nossos pequenos almoços.


Os tomateiros! São uma delicia, os frutos que temos tido. Só eu e a Madalena é que gostamos de salada de tomate, mas quando há maior quantidade faço sopa de tomate e todos comem.
Os pimenteiros  e as beterrabas nem cresceram, ainda vou descobrir o segredo deles e para o ano tento de novo. O manjericão está escondido debaixo das folhas dos tomateiros mas deixa um cheiro delicioso no ar e sabe ainda melhor.


Aqui temos o nosso guerreiro Lourenço junto ao feijão verde e curgetes que estão no canteiro das aromáticas. Temos crávos túnicos, ainda pequenos, segurelha, erva cidreira, oregãos, hortelã e girassóis ainda pequenitos, ainda nem deram flor. Aqui cresce tudo muito devagar, ao sabor do tempo, sem pressas, como as crianças.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fazem-me falta!!!




Sabem, as crianças foram uma semana para casa dos avós. E sabem que mais? Estava mesmo a apetecer-me estar sozinha, ter tempo para as coisas que nunca consigo fazer, não ter que pensar em refeições, não ter que limpar e lavar rabos, não ter que varrer a casa duas vezes por dia, (aliás ainda não a varri desde que eles saíram), poder ver uns filmes que estão em lista de espera há anos e poder trabalhar sem me preocupar com quem fica com eles durante esse tempo. Fiz imensos planos!!! E sabem que mais? Não fiz nada do planeado para além de ter visto uns quantos filmes e de ter aproveitado para trabalhar mais.Tirando isso, nem me apetece ir para a horta. Não tenho vontade de fazer nada daquelas coisas que normalmente adoro fazer. Falta-me qualquer coisa. Falta-me vida nesta casa. Sinto-a vazia e sinto-me vazia. Eles fazem-me falta. 
Acho que até a hamster e o gato estão deprimidos!! Faltam gritos, falta areia espalhada pela casa, faltam nódoas no chão da cozinha, faltam conversas e risos à mesa, faltam brinquedos por todo o lado, faltam zangas e discussões, faltam-me os abraços deles, falta-me companhia na horta e couves pisadas, faltam-me eles. E embora tenhamos aproveitado estes dias para namorar e descansar, falta-me a energia que eles me transmitem. Uma energia de viver que só as crianças têm e que se ganha quando se vive com elas!!